Afinal de contas, qual a melhor idade para aprender inglês?

Enquanto muitas pessoas defendem o aprendizado de uma segunda língua desde a primeira infância, outras argumentam que isso pode ser um grande desperdício. Então, afinal de contas, qual a melhor idade para aprender inglês?

Muitos acreditam que o quanto antes você matricular seu filho em uma escola de idiomas, melhor. São muitas as vantagens que isso pode trazer não só ao aprendizado da língua em si, como também relacionadas a outros aspectos cognitivos. Mas a infância não é a única época para conhecer o inglês.

Pensando nisso, preparamos este artigo para falar sobre os mitos e verdades de colocar seu filho para estudar inglês desde cedo, além dos diferentes benefícios que cada fase do desenvolvimento apresenta para o aprendizado. Fique com a gente até o fim para tirar suas dúvidas sobre o tema e boa leitura!

Quais são os mitos sobre qual a melhor idade para aprender inglês?

“O meu filho não está preparado”, “não quero colocar muita pressão nele fazendo-o estudar inglês desde pequeno”, essas são algumas das principais argumentações de pais e mães que optam por atrasar o contato da criança com uma segunda língua.

Esse fluxo de pensamento gera crenças e mitos sobre o aprendizado precoce. A seguir, você pode conferir os principais!

Estudar inglês cedo confunde o aprendizado da língua materna

Você lembra como aprendeu a falar português? Provavelmente não! É por isso que aprender inglês desde cedo não acrescenta nenhuma pressão ou sobrecarga à criança.

Diversas escolas oferecem o Baby Class ou turmas para Toddlers, em que atividades lúdicas e recreativas podem ser propostas para crianças a partir dos dois anos. Por conta da característica da aula, não existe uma cobrança com relação ao aprendizado.

Em contrapartida, a criança já se familiariza com sons e fonemas da língua inglesa, o que facilita o processo de aquisição da língua.

Aprender inglês na infância atrapalha a alfabetização em português

Quando a criança já está um pouco mais crescida, existe o medo que a segunda língua atrapalhe a alfabetização na língua-mãe. Ora, se isso fosse verdade, não existiriam crianças bilíngues.

Acredite: o seu filho está preparado e tem condições, inclusive, de ser alfabetizado em ambas as línguas simultaneamente. Ele não vai confundir os idiomas porque, ao contrário da crença popular, o bilinguismo estimula o cérebro, podendo até mesmo melhorar o desempenho na escola regular.

Começar cedo faz com que a criança esqueça o idioma

Outra preocupação recorrente é a de que a criança possa esquecer o idioma com o passar do tempo, tornando o investimento dos pais um grande desperdício.

Talvez, essa preocupação seja geracional e venha inclusive de experiência própria, afinal, muitos pais passaram por isso: fizeram algumas aulas de inglês na infância, mas hoje em dia seguem longe da desejada fluência.

Isso acontecia especialmente por falta de prática. No mundo globalizado e conectado que vivemos, as chances de isso acontecer são bem reduzidas, uma vez que temos Netflix, Spotify, smartphones, Youtube e diversas outras tecnologias que permitem o contato das crianças com pessoas e produções culturais do mundo todo — em inglês ou qualquer outra língua.

Quais são as verdades sobre começar a estudar inglês na infância?

Além dos mitos, existem diversas verdades sobre dar início aos estudos de inglês durante a infância. A seguir, você pode conferir quatro grandes verdades que podem fazê-lo conhecer o universo da aprendizagem infantil de forma diferente. Confira!

É melhor para a fluência

O contato precoce com uma segunda língua aumenta também a familiaridade com ela. Quem estuda inglês desde cedo, ouve música nessa língua desde sempre, assiste filmes sem legenda com mais facilidade e também consegue ler no idioma sem muitos problemas.

Muitas vezes, o tempo em contato com uma língua pode ser decisivo para a conquista da tão desejada fluência. Para quem ainda tem dúvidas, a fluência é a plena capacidade de se comunicar por escrito e oralmente em uma segunda língua.

Além disso, a pronúncia também é beneficiada. Esse skill está amplamente ligado à capacidade de ouvir em inglês e, novamente, quando o contato com a língua é ampliado, fica mais fácil reproduzir sons e fonemas de forma mais próxima a dos nativos.

Aumenta o vocabulário

Você conhece todas as palavras em português? O que você faz para aprender novos termos na língua nativa? A resposta mais óbvia é: por meio de experiências. Essa também é a melhor forma de ampliar o vocabulário em inglês.

É por isso que aulas imersivas, que propiciam a prática natural e cotidiana de atividades, podem ser muito úteis às crianças. Imagine cozinhar, cuidar de um jardim e jogar um jogo de tabuleiro em inglês. Essa experiência fortalece o conhecimento da língua.

Outra forma bastante útil de aumentar o vocabulário é por meio da leitura. Essa costuma ser, inclusive, a forma mais recomendada para quem decide estudar inglês um pouco mais tarde. Para quem começa desde cedo, até essa prática pode se tornar mais leve e agradável.

Garante melhores chances profissionais

Apenas 3% da população brasileira é fluente em inglês. O domínio completo da língua pode ser um grande diferencial profissional ao seu filho. Como a fluência requer tempo, nunca é cedo demais para se preocupar com isso.

Outra vantagem, é a possibilidade de se aplicar para vagas fora do país. Cada vez mais as grandes empresas não medem esforços para captar os melhores talentos às suas vagas, e isso inclui contratações internacionais. Sem dúvidas, o inglês na ponta da língua amplia as chances do seu filho perante a concorrência.

Fortalece o cérebro

Durante a infância, o sistema nervoso central e suas atribuições estão em desenvolvimento, criando novas formas de pensar e entender o mundo. Quando uma criança é estimulada desde pequena a aprender outra língua, ela desenvolve determinadas áreas do córtex que potencializam suas habilidades de interpretação e compreensão das palavras.

Dessa maneira, o processo de alfabetização se torna mais fácil, tanto da língua materna quanto da estrangeira, possibilitando maneiras diferentes para a criança se comunicar e facilitando a sua interação com outros amigos e colegas.

Isso não deixa de ser um exercício para o cérebro, aprimorando a capacidade de retenção de informações e, por consequência, a memória, assim como o raciocínio lógico e linguístico, as habilidades de comunicação e o desenvolvimento da fluência com mais rapidez.

Existe a melhor época para dar início aos estudos?

Até agora, você pode perceber que existem diversos mitos e verdades sobre qual a melhor idade para aprender inglês, não é mesmo? Acontece que não existe uma fase única e específica para o aprendizado, ou seja, é possível aprender uma nova língua em diferentes estágios da vida.

Vamos pensar juntos: cada fase da vida tem suas particularidades e potencialidades que permitem um aprendizado completo do sujeito, com tempo e intensidade diferente. Nesse sentido, quando criança, o seu filho pode conhecer outro idioma de forma lúdica, desenvolvendo a fluência de maneira natural e progressiva.

Já quando adolescente, ele pode estudar inglês por meio das suas amizades, além de ter um aprendizado complementar em função da habilidade de pensar logicamente, que na infância ainda estava em processo de surgimento.

Por fim, quando jovem, o seu filho tem a possibilidade de voltar o seu aprendizado para um foco específico, garantindo um conhecimento que ele com certeza fará uso em um futuro breve e, então, facilitando a consolidação da fluência. Um exemplo disso é o Programa Public Speaking da Teddy Bear.

A seguir, detalhamos cada etapa do desenvolvimento humano para você analisar, dentro da sua experiência, qual é a melhor idade para seu filho aprender inglês com qualidade. Confira!

Infância

Como comentamos, durante a infância, a criança ainda está em desenvolvimento, conhecendo diferentes formas de compreender o mundo ao seu redor. É justamente por isso que aprendemos a falar nesse período, já que o cérebro só é totalmente formado quando a adolescência surge.

Assim, não podemos negar que existe uma facilidade a mais para quem começa a estudar inglês nas primeiras fases da vida, já que todo o organismo está receptivo a informações, desejando o conhecimento do mundo e assimilando tudo o que está acontecendo com mais facilidade.

Em outras palavras, a criança — a partir dos dois anos — tende a reter todas as informações que aparecem com mais facilidade, armazenando esses dados para assimilá-los e, então, compreendê-los como um todo.

E mais, além do corpo estar aberto às informações, essa fase é caracterizada por uma imensa curiosidade, em que as crianças estão desejando ao máximo conhecer e entender o que acontece no mundo e como as relações são estabelecidas.

Aproveitar esse momento para introduzir o inglês pode ser uma excelente forma de desenvolver a fluência com mais facilidade, além de gerar um interesse a mais na língua que pode durar pelo resto da vida. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio de um programa de aprendizagem voltado para crianças a partir de dois ou três anos, como o Toddlers e o Kids.

Adolescência

Quando a infância acaba e a adolescência se inicia, o seu filho começa a passar por uma série de mudanças: desde as hormonais até as comportamentais. Esse processo se relaciona diretamente com a aprendizagem, já que a busca pelo conhecimento pode diminuir em função da procura por outros interesses, como fortalecimento das amizades e consolidação da sua imagem no mundo.

Ao contrário do período anterior, agora o adolescente aumenta a sua taxa de absorção de conteúdo, já que os pensamentos lógicos e abstratos estão consolidados, porém diminui sua taxa de retenção. Ou seja, o seu filho aprende bastante, mas pode esquecer o conteúdo se não reforçar seus estudos.

Além disso, por ser uma fase em que o adolescente está aberto a novas experiências e procurando o seu lugar no mundo, é um período muito rico para trabalhar expressões, pronúncia e conversação, estimulando-o a compreender a outra língua por meio da prática.

Uma excelente forma de fazer isso é investir na educação lúdica, apresentando o inglês por meio de filmes, jogos e séries. Assim, ele mantém a sua atenção no conteúdo e encontra prazer em estudar, consolidando o seu listening speaking de uma maneira mais atrativa.

Outra alternativa é, assim como na infância, investir em um programa de aprendizagem — como o Tweens e Teens — que busque atrair a atenção do adolescente ao trabalhar temas do seu cotidiano, como suas questões pessoais, forma de ser e estar no mundo, meio ambiente, escola e família, relacionando-os com o inglês.

Juventude

Se na infância a criança está aberta para aprender tudo sobre o mundo e suas relações, e na adolescência ele procura uma abordagem de aprendizado que dialogue com suas experiências, como acontece a assimilação do inglês durante a juventude?

Nessa etapa da vida, os objetivos mudam e as expectativas de aprendizagem também. Enquanto que no início seu filho tinha o conhecimento como foco, hoje ele carrega consigo a meta de se desenvolver profissionalmente, encontrando novas formas de se posicionar na sociedade e garantir uma boa maturidade social.

Agora, o organismo não está mais receptivo como quando criança e as experiências da adolescência já não são tão atrativas para ter um bom aprendizado. O que facilita a assimilação do inglês são as metas pessoais e profissionais que esse jovem tem.

Por exemplo, digamos que seu filho tem o objetivo de ser capaz de falar em público em inglês para uma grande apresentação de final de ano da escola ou faculdade. Para que isso seja possível, ele precisa ter um bom domínio da língua inglesa, garantindo uma comunicação livre de ruídos com a plateia.

Assim, ele começa um programa de Public Speaking para desenvolver sua oratória e garantir uma excelente comunicação com seus colegas e amigos próximos para, depois, aventurar-se na grande apresentação.

O que motivou seu filho a começar a estudar inglês e aprimorar a sua comunicação foi uma meta pessoal. Por isso, ele ficará engajado nos estudos, investindo seu tempo para identificar novas palavras, aprimorar sua pronúncia e enriquecer o seu vocabulário para ter uma boa experiência no futuro. Assim, o conteúdo é consolidado com mais facilidade e a aprendizagem se torna eficiente.

E então, gostou deste texto? Aqui na Teddy Bear, nós temos diversos programas de aprendizagens voltados para as fases do desenvolvimento infantil e adolescente. Aproveite para conhecê-los e garantir um futuro brilhante para seu filho!